Existencialismo
– e seus principais pensadores –
1. O que é Existencialismo
O Existencialismo surgiu em meados do século XIX com o pensador dinamarquês Kierkegaard e difundiu-se como o pensamento mais radical a respeito do homem na época contemporânea.
Trata-se de é uma vertente da filosofia que assimilou a influência da fenomenologia e alcançou o seu apogeu após a II Guerra Mundial, adquirindo importância na Europa e rapidamente espalhou-se pelos Estados Unidos.
O movimento nasceu da resistência francesa à ocupação alemã e seus mais articulados porta-vozes foram Jean-Paul Sartre e Albert Camus. Sartre era um brilhante estudante de Sorbone que se tornaria mais tarde um eminente filósofo, escritor e jornalista. Camus, natural da Algéria, ficou famoso como romancista e ensaísta.
Assim, nascido no século XIX, através das ideias do filósofo dinamarquês Kierkegaard, esta vertente filosófica e literária conheceu seu apogeu na década de 50, no pós-guerra, com os trabalhos de Heidegger e Jean-Paul Sartre. A contribuição mais importante desta escola é sua ênfase na responsabilidade do homem sobre seu destino e no seu livre-arbítrio.
Origina-se no âmbito da filosofia – e desde aqui se estende para as ciências humanas, em particular para a psicologia, sendo incorporada pelo Serviço Social brasileiro no meado da década de 1970 sob a influência da Fenomenologia.
Propõe, portanto, uma concepção elaborada de homem, que se encontra desenvolvida nas grandes figuras deste movimento (singularmente em Hiedegger, Kierkegaard, Sartre, Buber). Todos estes pensadores se colocam uma questão fundamental: qual é o ser do homem? Esta é a chamada questão ontológica. O homem é existência: esta é a resposta. O próprio do homem é sua existência. Resta então estabelecer as características peculiares da existência.
Não se trata de uma única doutrina. Entretanto, existe algo de comum entre eles, que é a preocupação em compreender e explicar a existência humana.
O existencialismo