TRABALHO CARTAS DE RESTAURO
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TÉCNICAS RESTROSPECTIVAS I
Dalmeire Andrade
Érica Ávila
Mariana Teixeira
Volta Redonda, 21/03/2015.
CARTAS PATRIMONIAIS
As Cartas Patrimoniais têm como intuito uniformizar os discursos do cuidado ao bem cultural. Entretanto, ao serem formuladas por grupos de interesses diversos, não se atende tal perspectiva. Existem, muitas vezes, ideias que competem, em suas lógicas, com os princípios de autenticidade, de restauro do objeto, de inventário, de hierarquia, de valores artísticos.
Questão que tem influenciado a formulação de políticas de visitação e utilização diversas.
A preservação e utilização do patrimônio sempre estiveram ligadas a conceitos distintos. Inicialmente, duas personalidades antagônicas constituem-se como idealizadores deste pensamento: John Ruskin e Eugenio Violet Le-Duc. Entretanto, ambos são vistos com ressalvas por não constituírem uma base científica. Porém, suas perspectivas possibilitam um estudo mais amplo da análise do patrimônio, sendo que a eles, até hoje, é atribuído o mérito de formadores do pensamento da conservação e uso patrimonial.
CARTA DE VENEZA (1968)
INTRODUÇÃO
De acordo com a Carta de Veneza disponibilizada no site do Iphan, foi aprovada no ano de 1964 em Veneza, ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios Escritório), uma síntese das discussões entre os diversos países, incluindo o Brasil, sobre as orientações para o tratamento, conservação e restauração dos monumentos e sítios históricos, cabendo a cada nação aplicar as definições formuladas no contexto de sua cultura.
CONTEXTUALIZAÇÃO
No ano de 1964, diversos países, reúnem-se em Veneza para o Segundo Congresso
Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos, com debates e ideias, há um surgimento nos princípios do restauro, um documento sobre a conservação e restauração dos monumentos e sítios