Documento1
Autores: Eduarda Luso
Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal.
Paulo B. Lourenço
Manuela Almeida
Universidade do Minho, Guimarães, Portugal.
Observação: O texto foi traduzido do português de Portugal para o português do Brasil pelo Prof. Edgard T. D. Couto, sendo consultado em 16.10.2013.
Sofreu adaptação e redução dos seus conteúdos gerais, sendo privilegiados os seguimentos referentes ao tema que trata do “O Surgimento e Desenvolvimento das Teorias de Restauro”.
Propõe-se leitura do texto integral, buscando-o por: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/2554/1/Pag%2031-44.pdf. RESUMO
Os monumentos sofrem as consequências das condições atmosféricas e dos diferentes usos sociais que gerações lhe atribuem ao longo dos tempos. Ainda que “restaurar” signifique repor em bom estado algo que perdeu as suas qualidades originais, a aplicação prática deste conceito não é simples. Tal como houve ao longo dos séculos uma evolução e alterações nos estilos usados na arquitetura, com aplicação de novos materiais, novas técnicas de construção e fundamentalmente novas correntes artísticas e arquitetônicas, o restauro também sofreu mutações, com mais intensidade a partir do século XIX. Da mesma forma, a noção de património abarca hoje consensualmente também pequenos edifícios, espaços envoltórios, construções rurais e centros urbanos históricos de cidades e vilas.
1 - OS PRIMEIROS RESTAUROS
O homem teve, desde sempre, sentido de fazer perdurar no tempo todos os objetos que fossem úteis às suas necessidades, reparando aquilo que tivesse alguma função específica. O prioritário não era preservar testemunhos históricos, mas sim reparar algo que deixou de exercer as funções para a qual foi concebido, se necessário alterando-o. Originalmente, o edifício não é compreendido como um bem que possui valor histórico ou cultural, mas sim como um bem útil ou que representa algo