Resenha Breve História do da Teoria e Conservação do Restauro
Os bens arquitetônicos ao longo do tempo sofrem as consequências das condições atmosféricas e dos diferentes usos sociais que gerações lhe atribuem. Restaurar significa devolver em melhores condições algo que perdeu as suas qualidades originais. A realização dessa intervenção não é uma tarefa tão simples. Houve uma evolução nos estilos usados na arquitetura, com aplicação de novos materiais, novas técnicas de construção e fundamentalmente novas correntes artísticas e arquitetônicas, o restauro também sofreu mutações, com mais intensidade a partir do século XIX, como vimos no texto “Conceitos Básicos do Patrimônio Cultural”. A ideia de patrimônio envolve hoje pequenos edifícios, espaços envolventes, construções rurais e centros urbanos históricos de cidades e vilas.
Os primeiros restauros
Sempre, na história da humanidade, houve-se necessidade de se fazer perdurar no tempo tudo que fosse útil às necessidades, e para tanto, eram feitos reparos, inicialmente não era feito com o intuído de preservar, e sim de reparar algo que não estava em seu funcionamento adequado, quando necessário alterava-o. Inicialmente, o edifício não era considerado como um bem que possui valor histórico ou cultural, mas sim como um bem útil ou que representa algo nessa época.
A origem da atividade de restauro aconteceu nos séculos XVIII e XIX. Até então, os monumentos passavam por várias intervenções de conservação, alteração de uso e renovação, que não devem ser designadas de restauro, tal como hoje é entendido.
Com passar do tempo, novos conhecimentos na área de arquitetura, novos instrumentos e novas técnicas foram sendo aplicados sobre o existente, dando espaço a edifícios alterados sem distinção entre o presente e o passado.
São muitos os monumentos que ao longo dos anos foram alvo de modificações