teoria da conserva o e do restauro
Eduarda Luso
Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal.
Paulo B. Lourenço
Manuela Almeida
Universidade do Minho, Guimarães, Portugal.
2004.
Bruno Giovani Savoia
R.A 6104378
6º Semestre A08 – Noturno
RESUMO
Os autores iniciam seu pensamento fazendo um apanhado sobre como o aspecto natural e social contribuem para a consequência de transformações do patrimônio. O ato de “restauro” apesar de, superficialmente, parecer um termo simples, embasado em repor características originais perdidas com o tempo, na prática, a execução se faz mais complexa.
Ao longo dos séculos, assim como as técnicas construtivas e os estilos arquitetônicos, o restauro também sofre transformações, com mais exatidão a partir do século XIX. Através de toda a evolução de pensamento, o patrimônio começa a ser pluralizado e passa a abranger perímetros e contextos abrangentes, como edificações menores, espaços, centros, vilas e cidades.
1 – OS PRIMEIROS RESTAUROS.
Historicamente, o pensamento do homem equiparado aos objetos necessários para suprir suas necessidades, sempre foi de ter uma vida útil satisfatória, sendo reparados e até mesmo alterados quando deixam de cumprir sua função, logo, a preocupação com a preservação não era item prioritário. O edifício é visto como objeto de utilidade ou de caráter representativo e não como um bem histórico cultural. O ato de “restaurar” tem origem nos séculos XVIII e XIX, os monumentos que sofreram ações de alteração, renovação e mudanças de uso até esse período não devem ser atribuídos ao restauro, tal como hoje é entendido. Assim como a mutação de técnicas e estilos arquitetônicos, os edifícios também abrigaram em suas fachadas essas novas concepções, sendo assim, a evolução da arquitetura é aplicada ao existente, fundindo-se o passado com o presente. O interesse público se torna necessário no período da Revolução Francesa em 1789, que