Restaura o do Campo das Princesas

Restauração do Campo das Princesas – Recife

Sede do Governo de Pernambuco desde 1841, Palácio do Campo das Princesas possui um estilo Neoclássico inspirado nos ideais da Revolução Francesa. Foi assim chamado, pois quando Dom Pedro II e sua família vieram ao Brasil, ficaram hospedados no Palácio do Governo e suas filhas, Isabel e Leopoldina, passavam horas brincando no jardim a frente, o qual ficou conhecido como Campo das Princesas.
Séculos após a visita de Dom Pedro II ao Palácio, muitas coisas mudaram no palácio. O largo da frente ganhou um novo jardim, alterando seu estilo clássico colonial. Em 1918 a fachada foi ampliada, e logo após, em 1930, o edifício ganhou um terceiro pavimento e o jardim da praça da república recebeu um novo paisagismo por Burle Marx.
Em 2008 o Palácio foi tombado como Patrimônio Cultural e em 2012 iniciou-se o projeto de restauração do edifício,
Em 2012 iniciou-se o projeto de restauração do Palácio do Campo das Princesas, seguindo em partes os princípios do teórico de restauro romântico Viollet Le Duc, onde diz que “restaurar um edifício não significa conservá-lo, repará-lo ou refazê-lo, mas sim repor na totalidade a sua forma antiga”. A restauração teve a intenção de resgatar as características originais de palácio, que com o tempo o edifício tinha perdido. A argamassa de um tipo feita apenas em Pernambuco, foi recuperada. Todos os elementos decorativos como as colunas, pilastras inclusive com os sombreamentos, foram mantidos dos que existam originalmente.
As teorias de Camilo Boito, onde relata sobre o restauro científico defendendo a perspectiva de conservação com base na intervenção mínima restauradora admitindo novas adições apenas como medidas de consolidação, também podem ser associadas como a restauração feita no piso, onde as madeiras que estavam inadequadas foram substituídas por peças novas idênticas as originais; Nas claraboias de ferro, as quais receberam vidros com proteção antiquebra e antiqueda; E também para as