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Artes Visuais - Licenciatura
Educação Inclusiva- Sociologia
MACAÉ
2015
Educação Inclusiva- Sociologia
Introdução
Uma breve reflexão sobre os caminhos da Educação Especial no país, considerando os paradigmas teóricos vigentes e políticas educacionais em voga. Nessa empreitada, tomam o cuidado de frisar que as novas propostas não encerram ou esgotam as anteriores; antes, somam-se e buscam a coexistência com modelos já impetrados em nosso panorama educacional, já que as dificuldades de recursos institucionais e humanos são impositivas.
Desenvolvimento
Para creditar a leitura que fazem deste cenário destacam que, inicialmente, a Educação Especial baseava-se em suporte à escola regular, configurando-se como um sistema paralelo de ensino que não contemplava de forma enfática as várias possibilidades de desenvolvimento intelectual dos indivíduos. Nessa busca progressiva por uma afirmação teórica e prática, a Educação Especial procurou garantir acesso à escola aos portadores de deficiências, inicialmente de forma clínica já que a deficiência era encarada como doença e seu viés, portanto, terapêutico, com o rigor dos exames médicos e psicológicos. Havia, então, pouco investimento na atividade acadêmica. Num segundo momento (nos anos 70), a institucionalização dessa educação, aspirando aos avanços da Pedagogia e da Psicologia da Aprendizagem, enfoca o aspecto comportamental, mudando o paradigma de modelo médico para o modelo educacional. A ênfase não está mais na deficiência do indivíduo em si, mas em seu meio, por não proporcionar as condições necessárias ao seu desenvolvimento. A metodologia da análise aplicada do comportamento indica o momento dos ‘métodos e técnicas e da consequente segregação do ensino regular na rede pública. Nesta busca de recursos e métodos mais eficazes, a história da Educação Especial no país entra