O sistema de gestão da Toyota é adotado por diferentes setores Empresas de vários setores, como Danone, Avon e Alcoa, adotam o modelo de gestão da montadora japonesa e ganham eficiência operacional A primeira palavra que vem à cabeça quando se ouve falar em Toyota é qualidade. A empresa, não é de hoje, virou uma colecionadora de prêmios de excelência produtiva. Seus carros são objeto de desejo de milhares de consumidores em todo o mundo não por acaso, a Toyota tem um alto índice de fidelização de clientes - e seu modelo de gestão, criado nos anos 50 pelo engenheiro Taiichi Ohno, tornou-se referência de mercado. O padrão Toyota, que se opõe radicalmente ao sistema de produção convencional inventado pelas gigantes do setor automotivo americano, ganhou até definição acadêmica: toyotismo. Pois hoje o toyotismo extrapola as fronteiras das linhas de montagem de carros para ganhar fábricas de batom, iogurte, barras de alumínio e geladeiras. Duvida? Então pergunte aos engenheiros da Alcoa, aos diretores da Danone, aos operários da Whirlpool ou às funcionárias da Avon em qual empresa eles se espelham. A resposta será uma só: todos querem ser a Toyota. A Toyota provou que qualidade e produtividade não são antagônicos, diz José Roberto Ferro, presidente do Lean Institute, que apóia empresas na implementação do modelo Toyota de gestão. Na prática, a metodologia permitiu que a Toyota fizesse e desenvolvesse carros pela metade do tempo, metade do custo, em metade do espaço. E, obviamente, sem comprometer a qualidade. Ao contrário. Na Toyota, a qualidade não é medida por amostragem de produtos acabados, mas feita peça por peça, processo por processo. Não por acaso, a empresa ousou lançar no mercado veículos com três anos de garantia. A próxima conquista da montadora já tem data marcada: este ano ela deve ultrapassar a GM e se tornar a maior do mundo no setor automotivo. Motivos não faltam para flertar com o Toyotismo, mas um é realmente irresistível: o sistema garante