Toxoplasmose congenita
Acometimento fetal – primingestação
Identificação do feto em risco se faz pelo rastreamento sorológico materno.
Consequencias
Abortamento;
Crescimento intra-uterinorestrito (CIUR);
Morte fetal;
Prematuridade;
Síndrome da toxoplasmose congênita: retardo mental, calcificações cerebrais, microcefalia, hidrocefalia, retinocoroidite, hepato-esplenomegalia.
Rastreamento sorológico
ELISA: dosagem de IgG e IgM.
Dificuldade de interpretação: IgM residual.
Perfil sorológico
Identificamos quatro grupos de gestantes:
1. Gestante Imune – IgG (+) e IgM (-).
Não existe risco fetal;
Não existe necessidade de acompanhamento;
Imunossupressão pode indicar re-infecção com risco fetal.
2. Gestante susceptível – IgG (-) e IgM (-):
Orientação higiênico-dietética para evitar contato com T. Gondii;
Sorologia trimestral.
3. Gestante com infecção aguda – IgG (-) e IgM (+):
Iniciar Espiramicina, 1g, de 8/8 hs, VO.;
Serviço de referência.
4. Gestante com infecção aguda – IgG (+) e IgM (+):
Repetir sorologia com intervalo mínimo de 10 dias;
Solicitar IgA e IgE (marcadores da fase aguda);
Se IgM em títulos altos, iniciar Espiramicina, enquanto aguarda repetição do exame;
Se IgG ou IgM ascendentes na repetição, iniciar Espiramicina e encaminhar para serviço de referência
Infecção Fetal
Diagnóstico realizado nos casos de gestante com infecção aguda;
Pesquisa de microrganismo no líquido amniótico ou pela dosagem de anticorpos no sangue do cordão umbilical;
USG com detecção de hidrocefalia, calcificações cerebrais, ascite, alterações hepáticas;
Amniocentese é realizada para todas as gestantes do grupo de risco de transmissão vertical, entre 12 e 16 semanas;
Cordocentese é realizada se o feto apresenta alguma alteração morfológica durante a USG, entre 18 e 26 semanas, coleta-se 3-5 ml de sangue fetal, onde é analisado: cariótipo fetal, identificação do parasita, hemograma completo, IgM total, IgM específica, y-GT, DHL.
Tratamento