Texto: educação inclusiva
AUTORA: MARIA AMÉLIA ALVES PEREIRA
ASSISTENTE SOCIAL
Atualmente fala-se e escreve-se muito sobre inclusão. São muitas divergências, muitas diferenças e, assim, muitos conflitos. Para que haja a inclusão é preciso primeiramente definir-se o grupo a que se pretende voltar a atenção. Urgem movimentos que diminuam as desigualdades sociais, de moradia, de emprego, de salário, de acesso à saúde, enfim, o campo do “social” é amplo e rico em questões a serem trabalhadas e elaboradas.
Neste nicho rico de discussões e debates a inclusão na educação vem ganhando destaque especial ao longo dos anos. Esta inclusão volta-se, sobretudo, para aqueles indivíduos que desviam da norma e que, por isso, exigem novos olhares, novas posturas, novas práticas. Entretanto, apesar de se buscar uma educação e sociedade para todos, respeitando e acolhendo a diferença e visando adaptar-se à nova realidade, a sociedade não está preparada para a inclusão da diversidade, e particularmente nesse caso, das pessoas com deficiência (LOPES & MARQUEZAN, 2000).
A Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994) trata dos Princípios, Política e Prática em Educação Especial. Consiste numa resolução das Nações Unidas adotada em Assembleia Geral e que apresenta os procedimentos padrões das Nações Unidas para a equalização de oportunidades para pessoas portadoras de deficiências. A Declaração de Salamanca é considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam a inclusão social, juntamente com a Convenção sobre os Direitos da Criança (1988) e da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990). Faz parte da tendência mundial que vem consolidando a Educação Inclusiva. Sua origem é normalmente atribuída aos movimentos em favor dos Direitos Humanos e contra instituições segregacioanistas, movimentos iniciados a partir das décadas de 60 e 70 do século XX.
2.3. O QUE SIGNIFICA INCLUIR?
Marques & Marques (2006) afirmam existir 3 paradigmas relacionados à forma