Territorialidade e sociabilidade no espa o urbano
Quando o conceito do termo de patrimônio passa a ser mais publica do que privada, acaba gerando de algum modo uma restrição e controle sobre os direitos reais privados. Quando se trata de patrimônio histórico e cultural, devido à falta de regulamentação é possível perceber a ineficácia de controlar a sua preservação. Cabem as entidades governamentais e a sociedade levantar questões e apontar soluções para a preservação os mesmos.
A partir da demolição do Cine Metrópole, entidades começaram a seguir uma linha mais objetiva e centrada nos aspectos político urbanos da cidade. A sociedade vem crescendo consciente e participante.
Em discussão temos a Praça da Liberdade em Belo Horizonte que é um espaço simbólico que é palco de praticas culturais e cívicas da cidade e que está na mira da ação privada. A partir do dia 10 de Novembro 1994 o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município deliberou pelo tombamento de onze conjuntos na área central de Belo Horizonte hoje denominado Conjunto Urbano Praça da Liberdade. Houve uma proposta de um empreendedor da construção civil para realizar uma intervenção em alguns lotes dessa região. O Conselho foi contra a construção dessa nova edificação dentro desse perímetro tombado. A própria construtora retirar essa proposta. Entretanto em 1998, há outra proposta de intervenção para a área. Nessa nova proposta haveria uma preservação dos bens de valor cultural e ambiental, porém houve algumas reações e foram feitos alguns movimentos e um abaixo-assinado dos moradores das proximidades da Praça, alertando sobre os danos que a construção do edifício poderia causar ao patrimônio. Portando fica a cargo do Departamento de Minas Gerais do Instituto de Arquitetos do Brasil a elaborar um laudo técnico da proposta.
O Parecer Técnico apresentou argumentos através da Constituição Federal e pontuaram alguns fatos sobre a Praça da Liberdade, o fato dela ser rica em elementos e