Terceirização
A partir dos anos 60, o mundo começou a apresentar uma transformação dos modelos econômicos expressa através da adoção de técnicas administrativas advindas da dinâmica do capitalismo. (LEIRIA et al., 1993)
Depois da concentração do poder e do potencial de avanços tecnológicos, as relações econômicas e sociais sofreram uma desorganização.
O fortalecimento sindical com a adesão de um grande número de operários pleiteando maiores benefícios provocou mudanças na postura administrativa das empresas.
No final dos anos 70, o modelo econômico e político brasileiro começou a apresentar sinais de esgotamento, enfraquecendo a vida das empresas, a força de trabalho e o relacionamento do capital com a sociedade. (LEIRIA et al., 1993)
A filosofia empresarial não era mais crescer e se multiplicar, e sim, sobreviver diante da paralisação da atividade econômica. Para essa sobrevivência, as empresas tiveram que se adequar a um mercado competitivo com um consumidor mais exigente.
A detenção das informações era centralizada apenas em algumas pessoas, normalmente nos detentores do poder, o que acarretava um desconhecimento nos demais níveis hierárquicos e consequentemente uma lentidão na execução das atividades. Essa situação era empecilho para a modernização das empresas, chegando até mesmo ao fracasso.
As empresas brasileiras em geral não estão preparadas para os períodos recessivos, pois são estruturadas de forma gigantesca para atuarem apenas em períodos de crescimento. O que não acontece em outros países que já se utilizam da prática de terceirização de serviços e mão-de-obra.
No Brasil, as empresas são muito lentas no que diz respeito a se adaptar a situações de crises ou crescimento. Essa lentidão ocorre também no processamento de informações na sua estrutura interna.
É necessário que as empresas estejam preparadas para as mudanças culturais que ocorrem cada vez mais rapidamente.
Na busca de competitividade e agilidade, aos poucos as empresas foram