Terapia Cognitiva Comportamental
Vários estudos atestam a eficácia das terapias cognitivas (Barreto & Elkis, 2004; Butler, Chapman, Forman & Beck, 2006; Dattilio & Padesky, 1995; Juruena, 2004), fazendo com que estas sejam consideradas como mais importantes e melhor validadas entre as demais abordagens psicoterápicas (Cottraux & Matos, 2007; Salkovskis, 2005).
O reconhecimento da eficácia das terapias cognitivas tem aumentado a sua popularidade, levando-as à condição de “paradigmas dominantes” na área da psicologia clínica (Dobson & Scherrer, 2004). Esse status também é confirmado através de dados empíricos, onde a abordagem cognitivo-comportamental é apontada como a que mais obteve popularidade nos últimos vinte anos (Robins, Gosling & Craik, 1999).
A projeção da popularidade das abordagens cognitivas para os próximos anos parece indicar que esta continuará a crescer. Norcross, Hedges e Prochaska (2002) utilizaram pela terceira vez um procedimento chamado deDelphi Poll, que se repete a cada 10 anos, onde, através de uma sofisticada e bem controlada metodologia, um grupo de especialistas prevê que mudanças irão influenciar as psicoterapias no futuro. As previsões dos dois primeiros estudos, um de 1980 e outro de 1990, foram confirmadas. Nesse terceiro estudo foi previsto para o ano de 2010 maior crescimento e predominância das teorias cognitivo-comportamental e cognitiva, assim como das teorias sensíveis às diferenças culturais, ecléticas ou integrativas.
As terapias cognitivas incluem diferentes tendências e procedimentos de intervenção, os quais revelam muitos aspectos comuns, mas também algumas divergências, razão pela qual o termo é utilizado no plural. Com base nesse princípio e na abrangência das terapias cognitivas em todo o mundo, serão avaliadas neste artigo as preferências dos profissionais brasileiros que utilizam a