Terapia cognitiva comportamental
Segundo Doson e Dozois, 2001 (apud Knapp), a teoria cognitivo-cognitivo comportamental partilham da premissa básica de que existe um processo interno e oculto de cognição, e também de que a mudança de comportamento pode ser mediada por eventos cognitivos. ( pag. 43)
Para Bals e Navolar (2004), a Terapia Cognitiva utiliza o conceito da estrutura “biopsicossocial” na determinação e compreensão dos fenômenos relativos a psicologia humana, no entanto constitui-se como uma abordagem que focaliza o trabalho sobre os fatores cognitivos da psicopatologia .Tendo como objeto de estudo principal a natureza e a função dos aspectos cognitivos, ou seja, o processamento de informação que é o ato de atribuir significado a algo.
De acordo com Knapp (citando Dobson, 2001), três proposições fundamentais definem as características que estão no núcleo das terapias cognitivo-comportamentais (a) A atividade cognitiva influencia o comportamento; (b) A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada; (c) O comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.
De acordo com a Terapia Cognitiva os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade. As pessoas reagem de formas variadas a uma situação específica podendo chegar a conclusões também variadas. Em alguns momentos a resposta habitual pode ser uma característica geral dos indivíduos dentro de determinada cultura, em outros momentos estas respostas podem ser idiossincráticas derivadas de experiências particulares e peculiares a um indivíduo. Em qualquer situação estas respostas seriam manifestações de organizações cognitivas ou estruturas. Uma estrutura cognitiva é um componente da organização cognitiva em contraste com os processos cognitivos que são passageiros. (Beck, 1963; 1964)