Teorias Progressistas
A teoria progressista tem como característica formar o homem pelo e para o trabalho. Seu objetivo não é mão de obra qualificada, mas a compreensão do saber fazer. A educação dada ao povo não poderá ser feita de forma superficial, mas que permita a criação de um senso crítico capaz de analisar as praticas sociais de correntes no mundo.
A interação de trabalho e escola superaria a dicotomia entre cultura popular e erudita. Os progressistas negam a postura de que a escola seria a resolução dos problemas sociais, porem não se abstém diante de tais problemas, lutando por uma escola mais crítica.
Preza-se também a formação do professor visto que é o grande agente de transformação. Tenso sua participação política na sociedade, defendendo a necessidade de valorização da escola pública.
A pedagogia progressista tem sua base teórica na literatura marxista, seus representantes são Makarenko, Pistrak, Gramsci, Freinet que contribui para uma pedagogia popular e democrática. Entre os brasileiros podemos destacar Paulo Freire e Moacir Gadotti.
Snyders dói o primeiro a utilizar a pedagogia progressista, propôs então uma teria que superasse a escola tradicional e a escola nova. Porém para os progressistas, uma não anula a outra, é negada os excessos da escola nova e conservadorismos da escola tradicional.
A escola tradicional caracteriza-se por meio de modelos, porem não conseguiu vitalizar estes modelos, a escola nova propõe mudanças, porém ao se esquecer dos modelos perdem a sua consistência e voltam ao seu próprio projeto. Seria então, a teoria progressista uma junção de escola tradicional e escola nova?
A pedagogia progressista pressupõe que não há educação neutra, toda educação não se isola do contexto político e social, portanto educação e política são indissociáveis e complementares. Tal teoria pretende compreender a educação como dependente da política, não como identificada nem subordinada a ela.
A visão progressista não se orienta somente do