Teorias progressistas
(dialética ou crítico-social dos conteúdos ou histórico-crítica)
Características Gerais
- As teorias progressistas abrangem uma extensa gama de representantes, principalmente europeus e latino-americanos, que possuem características e matizes próprios, diferentes; mas todos eles concordam num ponto: visão crítica da sociedade liberal-burguesa e a relação essencial entre educação e transformação social. Sua matriz teórica é a análise marxista;
- As teorias crítico-reprodutivistas (Bourdieu, Passeron, Althusser) salientaram o caráter
-- ideológico da educação, mas não acreditavam que a escola pudesse fazer algo de transformador antes da “revolução social” (socialista);
- As teorias progressistas (termo empregado por Georges Snyders) entendem a educação não apenas como reprodutora da sociedade dividida em classes, como “aparelho ideológico do Estado”, mas também como espaço possível de transformação dentro do contexto social mais amplo;
- Percebe-se, pois, que o caráter político da educação é um aspecto fundamental, embora não se deva confundir esse caráter “político” com a Política em seu sentido específico, ou seja, partidário...
- Cumpre, pois, construir uma pedagogia social e crítica, transformadora, emancipadora. Assim pensam todos os seus representantes: Makarenko, Pistrak, Antônio Gramsci, Freinet, Lobrot, Maurício Tragtenberg, Arroyo, Vygotsky, Giroux, Suchodolski, Snyders, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Saviani, etc.
Objetivos
- A pedagogia progressista tem como principais objetivos:
A socialização do conhecimento produzido e elaborado pela humanidade até os dias de hoje e sua apropriação pelas camadas populares e a classe trabalhadora, colocada de lado no processo do conhecimento, do poder e da cultura;
Visa o desenvolvimento integral de todos os seres humanos e sua emancipação enquanto sujeitos e coletividade;
- A pedagogia progressista busca superar as mazelas de uma escola que tem negado