Teorias para a educação
Esta pesquisa pretende abordar o pensamento de cada autor para o fenômeno educação. Individualmente, uma análise educacional na visão de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, bem como compreender com base nesses pensadores o desenvolvimento de suas idéias, visto que se tornaram revolucionários e impulsionaram outros pensadores. Desenvolvimento de suas teses e acompanhamento de suas respectivas visões com relação ao ser humano, a educação e a sociedade, com objetivo de esclarecer melhor cada aspecto de suas teorias. Princípios importantes para um processo educacional, com aptidões intelectuais, interpretação do mundo de diversas maneiras, possibilitando ao indivíduo mudanças na sociedade através do seu poder de reflexão para uma educação religiosa, familiar, carismática, filosófica, política e especializada.
EMILE DURKHEIM
Emile Durkheim defendia a tese de que a educação varia com o espaço e o tempo; que em cada sociedade, ela realiza um universo de interesses, visões de mundo, habilidades, competências requeridas, desejadas e consideradas necessários a própria existência do indivíduo, quanto da sociedade em geral. Na sua relação com a sociedade, à educação é vista como um processo metódico de formação das novas gerações pelas gerações mais velhas, segundo a ordem considerada legítima e vigente. Em suas palavras: “não há povo em que não exista certo número de ideias, sentimentos e práticas que a educação deve inculcar a todas as crianças, indistintamente, seja qual for à categoria social a que pertençam”. Durkheim não acreditava em um modelo de educação ideal para todos, mas sim em diferentes educações cada uma com sua peculiaridade, atendendo as necessidades de sua respectiva sociedade. Esse modo de conceber, de investigar e fazer educação são considerados conservadores, pois acentua um papel social da educação, relacionado única e exclusivamente com a manutenção da ordem social, da tradição e