Teorias Opressoras De Sociologia
A primeira afirmação, é a cifra oculta, que diz que há muito mais condutas criminosas que ferem o direito do que o sistema criminal tem condições de investigar e processar. Significa que muitos cometem crimes, mas poucos serão ditos como criminosos (ninguém será criminoso até julgado da sentença condenatória). A segunda, é a de que há muito mais pessoas pobres na cadeia do que ricos, ou seja, não conseguindo perseguir todas as classes, o sistema persegue os mais fracos (pobres).
A teoria sofreu grande influência do interacionismo simbólico, corrente que sustenta que a conduta será somente tida como um delito, quando os mecanismos do controle social estiverem dispostos a classifica-los como delitos. “Crimes são apenas as condutas que a sociedade e seus órgãos punitivos decidem perseguir como tal”
O labelling approach diz que é mais fácil ser taxado de criminoso pelo que se é, do que pelo que se faz. Esta teoria sustenta-se mais ainda quando lembramos da cifra oculta. A teoria sustenta que os critérios para selecionar quais condutas serão taxadas de criminosas, são escolhidas por estigmas, índices de marginalização do sujeito, ainda que aqueles estigmas não sejam de natureza criminosa.
Teoria da Associação Diferencial: A teoria sustenta que o crime é aprendido, de forma que, o contato com padrões de comportamento favoráveis à violação da lei influenciam o sujeito a praticá-lo. Dessa forma, a teoria analisa a violação social somente pela formação da conduta criminosa em âmbito social. Com esta teoria, vemos que é um equívoco afirmar que somente as classes pobres é que cometem crimes em mais