Trabalho Da Andreia
Faz tempo que o currículo deixou de ser apenas uma área simplesmente técnica, voltada a procedimentos e métodos. Hoje se fala em uma tradição crítica do currículo, guiada por questões sociológicas, políticas, epistemológicas.
O currículo é um artefato social e cultural, e não algo inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social, ele implica em relações de poder, transmitir visões sociais, produzir identidades individuais e sociais particulares, ela não é atemporal, pois sofre modificações externas.
Ele sempre foi alvo de atenção, mas no s[éculo xix, nos Estados Unidos que um bom número de educadores passou a tratar com mais afinco questões curriculares, dando início há uma série de estudos que em curto espaço de tempo, aparece o surgimento de um novo campo, passaram a planejar cientificamente as atividades pedagógicas e controla- las de maneira a evitar que o comportamento do aluno se desvie das metas definidas.
Segundo Kliebard 1974, duas tendências podem ser observadas nos primeiros estudos, uma é voltada para a elaboração de um currículo que valorizassem os interesses do aluno, e outra para construção científica. A primeira contribuiu para o desenvolvimento que no Brasil se chamou de escolavismo, e a segunda constituiu a semente do que aqui se denominou de tecnicismo. Enquanto os procedimentos administrativos sofisticaram e assumiram um cunho científico, para se chegar ao topo, passou a ser necessário méritos na sua trajetória escolar.
A escola foi vista capaz de desempenhar papel de facilitar a adaptação das novas gerações ás transformações sociais culturais e econômicas e assim imbutir valores e hábitos adequados.
No final dos anos 50, culparam os educadores pela suposta perdida qualidade de vida, e assim com ajuda federal foi feita a reforma dos currículos, ciências, matemática, estudos sociais.
Segundo Silberman, 1973, instalou se um sentimento de crise, uma contracultura, que