A primavera dos povos
A Primavera dos Povos
Lorena Moreno de Oliveira 26 13EMB
Com a Revolução Francesa em 1789 e a independência dos Estados Unidos em 1776, os governos absolutistas vigentes na Europa começaram a temer que essas idéias revolucionárias e liberais se disseminassem, então se reuniram no Congresso de Viena, em 1815, e acabaram restaurando as monarquias que foram abolidas e voltaram a reprimir o povo. Parte dos monarcas que se encontraram no Congresso de Viena decidiram formar a Santa Aliança, na qual, todos se comprometeram a auxiliar toda monarquia que tivesse sua autoridade ameaçada.
Porém, essas medidas não conseguiram conter as revoluções que tomariam conta da Europa. O povo estava descontente com o regime monárquico, o proletariado vivia em condições miseráveis, e acabaram se inspirando nos ideais liberais da Revolução Francesa e nas idéias socialistas e comunistas de Karl Marx e Friedrich Engels, que deu a visão de um certo socialismo utópico. O mais pobres, o proletariado e os camponeses queriam igualdade, eram os que mais sofriam com as crises, pragas e secas que assolavam a Europa e viam no “Manifesto Comunista” a solução para essa desigualdade. Esse manifesto defendia que a finalidade imediata dos comunistas consistia em por fim à dominação burguesa, que oprimia os menos favorecidos roubando-lhe sua força de trabalho através da mais-valia e da propriedade privada dos meios de produção, o que tirava do trabalhador a sua ferramente de trabalho, fazendo deles um escravo das ferramentes de trabalho do burguês proprietário, buscando assim perpetuar a exploração de uma minoria burguesa sobre a gigante maioria de trabalhadores assalariados. Esse manifesto incitava or proletários a lutar pela conquista do poder político.
Em 1848 então eclodiu nas principais cidades da França, do Império Austro-Húngaro, da Itália e de estados alemães a chamada “Primavera dos Povos”, liberais e nacionalista enfrentaram as