Principais Tratados Sobre A Guerra DIP II
II Conferência de Haia (15 de junho de 1907)
Seu principal objetivo era o de criar mecanismos de resoluções de conflitos entre duas ou mais nações, a fim de evitar, desse modo, um conflito de dimensões mundiais. Ela foi convocada devido ao aumento das políticas estatais ligadas ao imperialismo deste a ocorrência, em 1899, da I Conferência de Haia. Participaram 44 nações (europeias, asiáticas e americanas) e, como resultado deste encontro, decidiu-se criar um órgão com o papel de analisar os conflitos internacionais, buscando garantir a paz e erradicação dos mesmos, ou seja, a corte internacional permanente de justiça (também chamada de Corte de Haia).
1º Guerra Mundial:
Tratado de Brest-Litovsk (3 de março de 1918):
O governo bolchevique, fundador da República Soviética Russa, entrava em acordo com a Alemanha, colocando um fim ao conflito entre os dois países. No tratado, os russos perderam regiões fornecedoras de carvão e petróleo, além de vários outros territórios na região ocidental, como a Ucrânia e a Finlândia.
Tratado de Versalhes (28 de junho de 1919):
Considerou como culpada pela guerra a Alemanha e impôs duras condições para a manutenção da paz. Os alemães deveriam, entre outras coisas, pagar uma indenização de 30 bilhões de dólares; renunciar às colônias marítimas; ceder à França a região da Alsácia-Lorena (região de grande quantidade de recursos energéticos) e não poderiam reestruturar suas Forças Armadas. Além disso, o Tratado de Versalhes previa a formação da Liga das Nações, a qual possuía a função de ser um árbitro dos conflitos internacionais com o objetivo de evitar novas guerras. No entanto, o projeto não obteve sucesso, pois não contou com importantes países do cenário mundial, como Rússia, EUA e a própria Alemanha.
Tratado de Germain-en-Laye (10 de setembro de 1919):
Assinado entre a Tríplice Entente (Reino Unido, França e Império Russo) e a Áustria, decidiu-se pelo desmembramento do Império Austro-Húngaro.