Teorias modernas sobre cultura
A antropologia moderna tem como uma de suas tarefas a reconstrução do conceito de cultura, fragmentada por numerosas reformulações.
Para alcançar tal objetivo, será utilizado um esquema elaborado por Roger Keesing, no qual classifica as tentativas modernas de obter uma precisão conceitual.
Em um primeiro momento, temos as teorias que consideram a cultura como um sistema adaptativo. Nesse sentido, temos que culturas são sistemas que servem para adaptar as comunidades humanas aos seus embasamentos biológicos.
Em um segundo momento, temos as teorias idealistas de cultura, que subdivide em três diferentes abordagens.
A primeira delas é a dos que consideram cultura como sistema cognitivo, isto é, a análise dos modelos da comunidade a respeito de seus próprio universo. Aqui, temos que cultura é um sistema de conhecimento consistindo em tudo aquilo que alguém tem de conhecer ou acreditar para operar de maneira aceitável dentro de sua sociedade.
A Segunda abordagem é aquela que considera cultura como sistemas estruturais, ou seja, que define a cultura como um sistema simbólico que é uma criação acumulativa da mente humana.
E a última das três abordagens que considera a cultura como sistemas simbólicos, que foi desenvolvida nos Estados Unidos por dois antropólogos Clifford Geertz e David Schneider. Neste aspecto, a cultura é um sistema de símbolos e significados, compreendendo categorias ou unidades e regras sobre relações e modos de comportamento.
Ademais o presente texto analisa como a cultura condiciona a visão de mundo do homem, interferindo até na satisfação de suas necessidades fisiológicas.
Com isso, temos que a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. Homens de culturas diferentes usam lentes diversas, e portanto, têm visões diferentes das coisas.
Dessa forma, o modo de ver o mundo, as apreciações de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas corporais