Teorias da cidadania
-Teoria da Virtude Liberal:
-A escola impulsiona a difusão das virtudes cívicas, ou seja, é no sistema de ensino que se deve cultivar o espirito crítico, a razoabilidade ou imparcialidade racional.
-A família é um pilar inicial para a educação dos indivíduos e para a difusão dessas virtudes cívicas. A escola, por si só, não consegue colmatar a ausência de uma família. Também esta nem sempre promove o espirito critico, ou se o promove este poderá não ser aceite em certas comunidades. E ainda é de referir que os estudantes podem não aplicar as virtudes na vida pública, mesmo conhecendo-as.
-Republicanismo Aristotélico:
-O individuo deverá participar na vida pública, pois só assim se poderá sentir realizado como cidadão. A teoria defende dois tipos de valor:
V. Instrumental: Meio para atingir um fim (vida privada);
V. Intrínseco: Valor por si só (vida pública).
-A teoria parece desfasada face a realidade atual.
-A teoria prende-se com o contexto histórico-social, em que os Gregos davam uma importância capital ao saber contemplativo, pois teriam bastante tempo para refletia acerca da vida, atribuindo portanto grande valor à vida pública.
-É difícil aprovar ou negar tal situação, pois existe falta de informação acerca dos cidadãos da Grécia Antiga que não sejam apenas filósofos face à situação.
Teoria da sociedade civil:
-A teoria afirma que as virtudes cívicas devem ser cultivadas por organizações voluntárias da sociedade, ou seja, o cidadão tem de saber trabalhar com outros, saber escolher alternativas ou saber discutir ideias alheias. A sociedade civil é portanto a "escola da vida".
-NIMBY - Os indivíduos acabam sempre por dar mais valor ao bem próprio.
-A teoria defende uma atitude crítica perante a autoridade, no entanto diante de certas associações (religiosas, ...) tem de haver