Teoria Da Cidadania
Os conservadores defendem que todos os cidadãos têm de ser responsáveis e que os deveres sociais têm de ser paralelos aos seus direitos, ou seja, têm de ser independentes economicamente e não dependerem de ajudas sociais e económicas. Defendem ainda que o cidadão tem de deixar de ser apático, e a melhor forma de o conseguir é entregá-lo ao mercado, para ser responsável e saber orientar-se por si mesmo e para poder ter uma palavra na vida pública. Os cidadãos têm de ser autónomos e ganhar a vida por si mesmos. Esta teoria assenta, assim, na ideia de que o cidadão para ser ativo numa sociedade, necessita de ter a sua independência económica e a capacidade de gerir o seu património, é preciso responsabilizar os cidadãos exigindo-lhes deveres sociais básicos que sejam semelhantes aos seus direitos.
O cidadão tem de compreender como funcionam os mercados, tem de saber orientar-se por si para ganhar a vida e isso implica ter uma palavra a dizer sobre a vida pública. São os mercados, com as suas regras de funcionamento, e não os direitos sociais que estimulam a cidadania ativa. Por exemplo, um cidadão deve compreender o funcionamento da economia do seu pais e o seu estado atual para conseguir gerir a sua vida não