Teoria e Pratica na Educação Publica.
O descompasso entre teoria e prática na educação pública é uma realidade que em nada contribuem para a transformação social. A teoria não abstrai da prática a concretude, e os professores por sua vez são resistentes a conceitos teóricos extremamente benévolos para a educação.
O país passa por uma profunda crise de aceitação de propostas progressistas, que são sempre censuradas e intimadas a mostrarem o resultado de imediato, movimento liderado por conservadores encastelados no Estado, que não têm nenhum compromisso com a educação. Temas banais como: as reais condições da escola, a qualidade do ensino, a visão que se tem dos responsáveis pelos alunos e o tratamento que se da eles nem sempre são levados em conta em suas reais dimensões pelas políticas públicas.
Com relação às reais condições da escola, os problemas visíveis como: baixos salários dos professores, salas lotadas, condições de trabalhos precários, precisam ser encaradas do ponto de vista que em raras exceções a defasagem das condições de trabalho do professor é evidente.
Todos concordam que a qualidade da educação oferecida na escola brasileira é deficiente. Alguns afirmam que já atingimos a quantidade agora falta a qualidade o que é um absurdo no dizer de Antônio Gramsci “ não pode existir quantidade sem qualidade e qualidade sem quantidade” na educação. Nesse ponto se torna importantíssimo que a concretude da escola atual seja estudada, em todas as suas dimensões para que uma escola nova seja efetivamente implantada. Ou do contrário assinaremos embaixo o discursos obscuros das elites politicas que se perpetuam no poder, de que a escola pública não consegue atingir o nível da escola particular, e da “boa” escola de antigamente. Qual a educação que queremos é uma pergunta que precisa urgentemente ser respondida pela teoria e pela prática.
A interação entre os responsáveis pelos alunos, escola e educação é indubitavelmente um dos elos, mas fracos da