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Benno Sander
Políticas Públicas e Gestão Democrática Da Educação
Aluno: Gerailton Benigno Da Silva Filho
Professora:
Recife, 18 de novembro de 2013 O estudo das concepções políticas e administrativas que influenciam os destinos da educação brasileira requer, antes de tudo, uma definição de termos, acompanhado de uma discussão de suas implicações políticas e pedagógicas. Administração, gestão, governo, governança e governabilidade são hoje termos amplamente utilizados no vocabulário educacional e estão presentes, há muito tempo, nos nossos dicionários da língua portuguesa. As políticas que informam a ação humana e a condução dos destinos dos povos, tribos e seitas religiosas, agremiações partidárias, corporações militares e instituições humanas em geral são práticas milenares. Nessas práticas, a história da humanidade registra o papel central do líder e do profeta, do pastor ou cacique, do chefe ou diretor, do faraó, monarca ou presidente, enfim, do governante atuando em distintas instâncias e realidades sociais. A preocupação com a sistematização das práticas de organização e administração, tal como as conhecemos no mundo ocidental, se manifesta a partir do século XIX, por ocasião da explosão organizacional imposta pela Revolução Industrial. Com a consolidação da Revolução Industrial, no início do século XX, surgiram as teorias de administração, protagonizadas por Taylor (1911), nos Estados Unidos da América, Fayol (1916), na França, e Weber (1921), na Alemanha. Essas teorias, que integram a denominada escola clássica de administração, estabeleceram princípios e estruturas organizacionais para guiar a ação de governo na indústria e no comércio, no Estado e na Igreja, na escola e nas instituições humanas em geral. Cada um dos protagonistas das teorias clássicas tinha por objetivo desenvolver uma teoria geral de administração, com políticas e práticas aplicáveis à