mestranda
A tese A ginástica na escola e na formação de professores, defendida por Roseane Soares de Almeida – cuja área de pesquisa se pauta nas teorias críticas da educação – é uma obra dividida em cinco capítulos. No decorrer de seu texto, a autora aborda uma temática sobre a ginástica na escola e na formação de professores, com questionamentos sobre o que caracteriza a inclusão/exclusão da ginástica na escola e as possibilidades de superação das contradições localizadas no trabalho pedagógico e no trato com o conhecimento da ginástica na escola e na formação de professores.
No capítulo 1, intitulado "A ginástica na escola e na formação de professores: um conhecimento agonizante?”, a autora introduz colocando que a ginástica, sobretudo, o papel da escola agoniza no modo de produção capitalista. Mas ela não cita ou discute que escola é esta, ou como esta foi formada e seu papel inicial. Em seguida, ela ressalta que na sociedade houve alteração na lógica de produção de bens e apropriação de lucros, tornando a classe trabalhadora supérflua ao capital e a educação da mesma, que deveria ser garantida pelo Estado, passando a ser desinteressante. Consequentemente, a escola vai sofrer com a falta de “investimentos, de conteúdos, de professores e até de alunos”, sugerindo que a “agonia” dos conteúdos surge anterior à “agonia” da escola, porque estes são “negligenciados, negados, ocultados, silenciados no interior da escola”. Com base nisso, ela trata na tese da contradição da “inclusão/exclusão de conteúdos no interior da escola de acordo com a necessidade da organização do trabalho, em geral, da necessidade da formação humana do projeto histórico hegemônico, o capitalismo”.
Defendendo assim, que na escola haja estratégias e ação subjetiva, para superar o modo de vida vigente, organizado pelo capital. Mais especificamente, a autora busca tratar, ao longo da tese, a “expressão do movimento mais geral, a