Teoria e Pratica da Narrativa Juridica Aula 8
Caso Concreto – Aula 8
1) Trata-se de questão de discriminação e preconceito. O fato ocorreu em 13 de dezembro de 2011, no Clube Israelita Brasileiro, em Copacabana (RJ), numa festa de estudantes de psicologia, onde um universitário posou para fotos exibindo uma suástica tatuada na perna, símbolo do Nazismo. A pedido da Federação Israelita do Rio, a polícia deu início a uma investigação e prendeu ontem o estudante de publicidade Luiz Vinícius, de 23 anos, e outras duas pessoas ligadas a ele, Diego, de 23, e um estudante de administração de 17 anos. Com um mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram na casa de Luiz Vinícius, no Grajaú, conteúdos antissemitas. Seu computador foi apreendido e o mesmo na delegacia confessou que era um grande admirador de Joseph Goebbels, ministro de propaganda de Hitler, alegando ainda que tais conteúdos eram para o estudo de sua monografia. Porém o delegado disse que os três fazem parte de um grupo neonazista e que outras pessoas também são investigadas. O mesmo pretende enquadrá-los na Lei n. 7716/89 que trata de crimes de discriminação ou preconceito contra raças, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Mas, os policiais ainda estudam como será conduzido o inquérito em relação ao menor. O Presidente do Clube Israelita há cinco anos, César Benjor, lamentou o episódio “Na minha gestão a única coisa proibida é discriminar. A Gente aluga o clube para todos, de festas gays a aniversários de protestantes. Sempre recebendo as pessoas com amor e carinho. O Que aconteceu foi inaceitável”. É o Relatório.