Teoria organizacional
1.AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO MÁQUINAS
Não é difícil imaginar que ideia se pode ter de uma organização vista como máquina. A intenção do autor é comparar as organizações como máquinas e consequentemente que seus administradores pensem mecanicamente. Ao se observar o mercado organizacional atual é possível perceber como uma infinidade de organizações assume essa imagem, como figura principal.
Conforme Morgan (1996) “a vida organizacional é freqüentemente rotinizada com a precisão exigida de um relógio”, ou seja, gerenciada de forma que tanto as pessoas como as máquinas estarão sempre no lugar, na hora certa para desempenharem suas funções de acordo com um padrão de produção exigido.
Chiavenatto (2000) evidencia na Teoria Clássica da Administração, a ênfase nas tarefas (Administração Cientifica - Taylor) e ênfase na estrutura (teoria clássica – Fayol), e a busca por considerar o homem como um simples robô, fadado a desempenhar suas tarefas de maneira mais eficiente possível, dentro do prazo determinado, ou seja, jornada de trabalho.
Na realidade não é difícil encontrar tal situação nas atuais empresas, pois a mecanização e muitos dos princípios considerados por essas Teorias são relevantemente empregados, a fim de tornar os processos produtivos mais eficientes e eficazes.
Embora a maior fase da mecanização tenha ocorrido antes dos anos 50 não há dúvidas de que ela deixou grandes modificações no processo organizacional. Morgan (1996) considera que “a mecanização trouxe principalmente ganhos elevados, transformando a humanidade de competidores com a natureza em senhores virtuais”. O autor ainda evidencia que as organizações que são “planejadas e operadas como se fossem máquinas são comumente chamadas de burocracias”.
Entende-se que a forma pela qual é proposto o funcionamento das empresas, de maneira mecanicista surge também uma nova forma de pensamento ou o “pensamento mecânico” como é relevado por Morgan, o que