Oclusao arterial cronica
Legendas:
Dacron: tipo de prótese vascular
IT/B: índice tíbio-braquial
MID: membro inferior direito
MIE: membro inferior esquerdo
MMII: membros inferiores
MMSS: membros superiores
PO: pós-operatório
PTFE: tipo de prótese vascular
Etiologia:
Aterosclerose
Arterite
Seqüela de Oclusão Aguda: trauma / embolia
Outras: Síndrome de aprisionamento da artéria poplítea
Cisto de adventícia da artéria poplítea
Displasia fibromuscular
Ergotismo
Aterosclerose: fatores de risco:
Hiperlipidemia
Tabagismo
Diabetes
Hipertensão arterial
Tromboangeíte Obliterante
Esta patologia, com relação direta com o tabagismo, costuma evoluir de forma dramática para os que persistem fumando.
Por ocluir as artérias distais, o quadro clínico é marcado já de início por isquemia grave e lesão tecidual, dada à incapacidade de formação adequada de circulação colateral. Descrita como patologia ligada ao sexo masculino, infelizmente nos últimos anos, como uma “conquista” da mulher moderna que incorporou o hábito de fumar, passamos a observar com freqüência o mesmo quadro no sexo feminino.
SEQÜELA DE OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA
Paciente, feminino, 18 anos, ferimento arterial por arma de fogo, com lesão da artéria axilar esquerda, compensada clinicamente na fase aguda por circulação colateral. Índice braquial E/ braquial D = 0,6.
Tendo superado a fase aguda esta paciente poderá apresentar no futuro quadro clínico da oclusão arterial crônica.
Outras lesões
Paciente, masculino, 36 anos.
Claudicação para 50 metros em panturrilha esquerda. Observar arteriografia de aspecto normal à exceção do entalhe arredondado na artéria poplítea direita e oclusão à esquerda. Submetido à ponte de safena fêmoro-poplítea abaixo do joelho no MIE. Peça cirúrgica correspondendo à artéria poplítea esquerda. Embora o aspecto angiográfico da lesão direita sugerisse cisto de adventícia, o anátomo patológico descreve a lesão arterial como displasia