Teoria Neoclassica
INTRODUÇÃO
Apesar de toda influência das ciências do comportamento sobre a teoria administrativa, os pontos de vista dos autores clássicos nunca deixaram de subsistir. Malgrado toda a crítica aos postulados clássicos e aos novos enfoques da organização, verifica-se que os princípios de administração, a departamentalização, a racionalização do trabalho, a estruturação linear ou funcional, enfim, a abordagem clássica, nunca fora totalmente substituída por outra abordagem, sem que alguma coisa fosse mantida. Todas as teorias administrativas se assentaram na Teoria Clássica, seja como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada intimamente.
A Teoria Neoclássica da Administração representa o ressurgimento das Teorias Clássica e Científica de Administração, retomando os diversos assuntos abordados por essas teorias, aplicando novos pontos de vista, novas abordagens, ampliando o campo de atuação do administrador e consolidando, assim, essa ciência. Os temas abordados pelas Teorias Clássica e Neoclássica ainda são considerados de extrema importância até os dias de hoje, ressalvando-se a flexibilidade e a volatilidade exigidas pelo meio ambiente e pela tecnologia.
O auge da Teoria Neoclássica ocorreu entre as décadas de 1960 e 1970, porque o mundo dos negócios não era mais tão estável como no início de século XX. As soluções apresentadas por essa Teoria se adequaram enquanto as empresas eram mais formais. Conceitos como a organização linha-staff e a criação de comissões, são atualmente bastante utilizadas, contudo com algumas inovações (comissões = equipes multifuncionais).
DESENVOLVIMENTO
A abordagem neoclássica consiste primeiramente em identificar as funções do administrador, e na sequência, extrair dela os princípios fundamentais da prática administrativa, tendo, portanto, uma abordagem prescritiva e normativa e de caráter misto, com aspectos formais e informais.
Segundo Pereira (2004), os