Teoria Geral dos Sistemas
A Teoria Geral dos Sistemas surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy. Esta teoria não busca solucionar os problemas e nem tenta soluções práticas, mas sim produzir teorias ou conceitos que possam criar aplicações na realidade do que foi fornecido pela experiência. Bertalanffy criticava a visão de divisão das áreas como: Física, Psicologia, Química e outros, isto, porque a natureza não estava dividida em nenhuma destas partes. A compreensão dos sistemas só pode ser estudada se for de uma forma geral, porque deste modo estará envolvendo todos os princípios e interdependências. Existem duas razões que fizeram com que a teoria de sistemas penetrasse na teoria administrativa:
A primeira em face da necessidade de uma integração maior das teorias que a precederam;
A segunda devido à matemática, cibernética e a tecnologia da informação que trouxeram imensas possibilidades do desenvolvimento e organização para operar idéias que se projetam para uma teoria de sistema aplicada à administração. A administração, até então sob abordagem clássica, era influenciada pelos princípios do reducionismo (crença de que todas as coisas podem ser decompostas em elementos simples, constituindo as unidades indivisíveis), do pensamento analítico (a análise consiste em decompor as partes em partes mais simples, independentes e indivisíveis, que são mais facilmente solucionadas ou explicadas e que posteriormente agregadas, explica-se o todo) e do mecanicismo (baseado na relação causa-efeito entre dois fenômenos, onde os efeitos são totalmente determinados pelas causas, sob visão determinística das coisas). É a partir da Teoria Geral dos Sistemas, que estes princípios são substituídos por três opostos que são o expansionismo (sustenta que um fenômeno é parte de outro maior, visão do todo), o pensamento sintético (explica a partir do papel que um fenômeno desempenha em um sistema maior, pois cada fenômeno é visto como