teoria geral dos sistemas
O percentual da população alfabetizada funcionalmente foi de 61% em 2001 para 73% em 2011, mas apenas um em cada 4 brasileiros domina plenamente as habilidades de leitura, escrita e matemática
O Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa, parceiros na criação e implementação do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), lançam mais uma edição da pesquisa que completa uma década. Os resultados mostram que durante os últimos 10 anos houve uma redução do analfabetismo absoluto e da alfabetização rudimentar e um incremento do nível básico de habilidades de leitura, escrita e matemática. No entanto, a proporção dos que atingem um nível pleno de habilidades manteve-se praticamente inalterada, em torno de 25%.
Tabela I
Evolução do Indicador de Alfabetismo Funcional
População de 15 a 64 anos (em %)
2001-2002
2002-2003
2003-2004
2004-2005
2007
2009
2011-2012
Analfabeto
12
13
12
11
9
7
6
Rudimentar
27
26
26
26
25
21
21
Básico
34
36
37
38
38
47
47
Pleno
26
25
25
26
28
25
26
Analfabetos funcionais (Analfabeto e Rudimentar)
39
39
38
37
34
27
27
Alfabetizados funcionalmente (Básico e Pleno)
61
61
62
63
66
73
73
base
2002
2002
2002
2002
2002
2002
2002
Fonte: INAF BRASIL 2001 a 2011
Obs.: Os resultados até 2005 são apresentados por meio de médias móveis de dois em dois anos de modo a possibilitar a comparabilidade com as edições realizadas nos anos seguintes.
Esses resultados evidenciam que o Brasil já avançou, principalmente nos níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada. Segundo Ana Lúcia Lima, diretora executiva do Instituto Paulo Montenegro boa parte destes avanços é devida à universalização do acesso à escola e do aumento do