Teoria estruturalista
Os estruturalistas estudam as organizações através de uma analise organizacional mais ampla do que as teorias que surgiram anteriormente a ela. “A Teoria Estruturalista veio representar um verdadeiro desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação em direção à Teoria das Relações Humanas.” Com isso pretendem conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se na Teoria da Burocracia. Havia a necessidade de enxergar a organização como uma unidade social grande e complexa, portanto, o estruturalismo se preocupa com o todo e com as partes. Concentrando-se no estudo das organizações, principalmente na estrutura interna e em suas relações com outras organizações. Um tipo de organização é a formal que é constituída propositalmente visando um objetivo específico que são por excelência, burocracias. Diferentemente da teoria clássica que se concentrava na organização formal e a teoria das relações humanas que se concentrava na organização informal, a teoria estruturalista passou a estudar o relacionamento entre ambos as organizações numa abordagem múltipla. As organizações caracterizam-se por possuírem uma diferenciação de poder, isto é, por uma hierarquização da autoridade, todas as organizações despontam uma multiplicidade de problemas a resolver esses problemas são classificados para que a responsabilidade por sua solução. Seja atribuída a diferentes níveis hierárquicos da organização, isso é sugerido pelo modelo burocrático de Weber Parsons. Os estruturalistas discordam de que haja harmonia de interesses entre patrões e empregados. Tais conflitos significam a existência de idéias, sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos. Hoje se considera cooperação e conflito como dois aspectos da atividade social que estão inseparavelmente ligados na prática. O estruturalismo muda o foco de atenção voltado para o indivíduo (teoria clássica) e para o grupo (teoria das relações humanas) para a estrutura da organização como