Pilhas ou células eletrotécnicas
Eletroquímicas
O lançamento no mercado de inúmeros equipamentos eletroeletrônicos portáteis, tais como câmaras fotográficas, filmadoras, telefones celulares, laptops, agendas eletrônicas, instrumentos de medição e aferição, equipamentos médicos, brinquedos, relógios, aparelhos de som, etc, aumentou a demanda por pilhas e baterias cada vez menores, mais leves e de maior desempenho. Como consequência, existe atualmente no mercado uma grande variedade de pilhas e baterias, o que tem trazido à tona discussões acerca dos potenciais riscos que tais dispositivos trazem à saúde humana e ao meio ambiente, quando descartados de forma inadequada.
Que tipo de reação química ocorre numa pilha e como ela gera corrente elétrica? Como esses dispositivos funcionam? Como foram montadas as primeiras pilhas? Por que algumas são recarregáveis e outras não? As baterias usadas em veículos automotivos usam o mesmo princípio das pilhas comuns? É possível, pelo esquema de uma pilha, calcular sua diferença de potencial? Você sabia que o princípio de funcionamento de pilhas e baterias vem sendo utilizado para a produção de veículos menos poluentes? Todos os tipos de pilhas são igualmente agressivos ao meio ambiente? Qual a forma adequada de descarte desses materiais?
Neste capítulo, apresentaremos as pilhas e baterias mais frequentemente encontradas no mercado, bem como discutiremos o princípio que rege o funcionamento de tais dispositivos.
Reações de oxirredução e a produção de corrente elétrica
Muitas reações de oxirredução ocorrem espontaneamente. Uma situação ilustrativa é a reação do metal zinco com uma solução aquosa contendo cátions Cu21(aq). Outro exemplo de reação de oxirredução que ocorre espontaneamente é a que se observa quando uma lâmina de magnésio é imersa em uma solução ácida. Uma grande vantagem das reações de oxirredução espontâneas é que podem ser utilizadas para gerar eletricidade. Para isso, basta montar um aparato denominado pilha.