Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica
TEORIAS CRÍTICOS-REPRODUTIVISTAS
Os críticos-reprodutivistas, acreditam que a escola formal exerce o papel de reprodutora da sociedade de classes, reforçada do modo de reprodução capitalista e, por isso mesmo, repressora, autoritária e inculcadora de ideologia dominante. Os crítico-reprodutivistas consideram que o espaço escolar e a própria educação consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere
Entre as teorias crítico-reprodutivistas, as três principais correntes são:
- Teoria do Sistema de Ensino Enquanto Violência Simbólica.
- Teoria da Escola Enquanto Aparelho Ideológico do
Estado.
- Teoria da Escola Dualista.
O que é violência simbólica?
Os sociólogos franceses, Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, foram reprodutivistas defensores da teoria da violência simbólica. Eles Partem do principio que a cultura, ou sistema simbólico, é arbitrária, uma vez que não se assenta numa realidade vista dada como natural.
Por meio da violência simbólica as pessoas são levadas a agir e a pensar de uma determinada maneira imposta, sem se darem conta de que agem e pensam sob coação.
A violência simbólica pode ser exercida por diferentes instituições da sociedade: o Estado, a mídia, a escola, etc.
A violência simbólica na Escola
Para os autores, a Escola constitui um instrumento de violência simbólica porque reproduz os privilégios existentes na sociedade, beneficiando os já socialmente favorecidos.
A violência simbólica nas escolas ocorre de varias maneiras, tanto do professor paro o aluno, tanto aluno para o professor.
No Brasil, o conteúdo transmitido nas escolas é aquele que interessa à perpetuação da hegemonia cultural da classe média e alta.
A escola pública brasileira, esta ignora a origem de seus alunos, transmitindo-lhes o “ensino padrão”.
Bourdie e Passeron explicam este processo pela Ação pedagógica que perpetua a violência simbólica através de duas