Teoria do desenvolvimento organizacional
A Teoria do Desenvolvimento Organizacional surgiu no início dos anos 1960, com autores que deram um desdobramento prático e organizacional às concepções da Escola Behaviorista .A motivação central para esse tipo de abordagem decorreu das dificuldades de operacionalização das concepções das diferentes abordagens existentes até então e dos avanços representados pelas teorias de Maslow, McGregor e Herzberg, todas elas relacionadas com a natureza do homem e as motivações para o trabalho.
A realização, no final dos anos 1940, das primeiras pesquisas de laboratório sobre o comportamento de grupos, o treinamento em sensitividade e a publicação, em 1964, por Leland Bradford e psicólogos do National Training Laboratory, do livro T Group theory and laboratory methods, constituíram os elementos fundacionais dessa teoria. Essa nova abordagem tem como referencial a análise de quatro dimensões básicas da vida no trabalho: o ambiente, a organização, o grupo e o indivíduo. O exame da interdependência entre elas permitiria propor mudanças para que as empresas pudessem alcançar seus objetivos com mais eficácia.
Críticas às estruturas convencionais
Os especialistas do D.O. salientam que as estruturas convencionais de organização não têm condições de estimular a actividade inovadora nem de se adaptarem a circunstâncias em mudança. As principais críticas que fazem às estruturas convencionais de organização são as seguintes:
• O poder da gestão frustra e aliena o empregado.
• A divisão do trabalho e fragmentação de funções impedem o compromisso emocional do empregado.
• A autoridade única ou unidade de comando restringe a comunicação do empregado, afetando negativamente o comprometimento deste para com a organização.
• As funções permanentes, uma vez designadas, tornam-se fixas e imutáveis
Modelos de D.O.
O D.O. exige alterações estruturais na organização formal e alterações comportamentais, conjuntamente. Dessa forma,