teoria de vygotsky
Vygotsky desenvolveu a teoria sociocultural do desenvolvimento cognitivo.
A sua teoria tem raízes na teoria marxista do materialismo dialético, ou seja, que as mudanças históricas na sociedade e a vida material produzem mudanças na natureza humana.
Vygotsky abordou o desenvolvimento cognitivo por um processo de orientação, para isso não podia olhar para o final do processo de desenvolvimento, ele queria analisar como era a participação do individuo na sociedade, ele colocava sempre que o desenvolvimento não precede a socialização. Ao contrario, as estruturas sociais e as relações sociais levavam ao desenvolvimento das funções mentais.
Vygotsky acreditava que a aprendizagem na criança podia ocorrer através do jogo, da brincadeira, da instrução formal ou do trabalho entre um aprendiz e um aprendiz mais experiente.
O processo básico pelo qual isto ocorre é a mediação (a ligação entre duas estruturas, uma social e uma pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais). Ao contrário da imagem de Piaget em que o indivíduo constrói a compreensão do mundo, o conhecimento sozinho, Vygotsky via o desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interações com as pessoas e com os instrumentos do mundo da criança.
Esses instrumentos são reais: canetas, papel, computadores; ou símbolos: linguagem, sistemas matemáticos, signos partindo de um pressuposto básico de Vygotsky é a de que durante o curso do desenvolvimento, tudo aparece duas vezes, onde a criança entra em contato com o ambiente social, o que ocorre ao nível interpessoal, e outro de que a criança entra em contato com ela própria, num nível intrapessoal.
Assim, a linguagem atua decisivamente na formulação do pensamento, além de ser o instrumento essencial no processo de desenvolvimento.
A linguagem, em seu sentido amplo, é considerada por Vygotsky instrumento, pois ela age no sentido de modificar estruturalmente as funções psicológicas superiores, da