Teoria de voo

TEORIA DE VÔO

PRINCÍPIO DO HELICÓPTERO

1.0 - Como tudo começou:

A conquista do ar pelo homem. Em 1903 desviou-se a atenção do fato de que foi originalmente com as asas rotativas que os pioneiros buscaram voar. O primeiro vôo registrado por um helicóptero foi em 1907 em uma máquina projetada por BREGUET-RICHET. No mesmo ano PAUL CORNU é também conhecido por ter feito três curtos vôos em uma máquina de asa rotativa. Contudo, essas máquinas sucumbiram pela falta de potência ou baixa resistência da estrutura. O primeiro avanço real veio em 1923 quando RUAN DE LA CIERVA permitiu que as pás do seu auto giro flapassem horizontalmente. Esta ação de flapagem resolveu o problema da DISSIMETRIA DE SUSTENTAÇÃO entre a pá que avança e a pá que recua, surgindo assim o conceito de flapagem das pás (movimento de batimento). Em 1939, IGOR SIKORSKY constrói o helicóptero como nós conhecemos hoje, com o inovador projeto do VS-300.

2.0 - Asa rotativa

Ao se fazer uma superficial comparação entre os aerofólios rotativos e os fixos há de se convir que eles são similares. Contudo, o diferente relacionamento das várias forças e a capacidade do helicóptero para pairar, bem como o vôo em qualquer direção, torna necessária uma revisão dos princípios básicos e um estudo em particular naqueles aplicados nas aeronaves de asas rotativas.

Para obter o vôo, tanto as aeronaves de asa fixa como as de asa rotativa necessitam produzir sustentação, que por sua vez só é conseguida através do movimento do ar sobre a seção do aerofólio.

Uma aeronave de asa fixa precisa mover-se através do ar para gerar o fluxo de ar nas suas asas, obtendo assim a sustentação necessária para voar, ao passo que a aeronave de asa rotativa gira as asas (pás), deste modo produzindo um fluxo de ar necessário para sua sustentação, possibilitando o vôo.

Nas aeronaves de asa fixa, pode-se aumentar o fluxo de ar (aumentar a sustentação) sobre suas asas