Teoria de Voo
Conceituação do Helicóptero
A sustentação dos aparelhos que voam é garantida por superfícies perfiladas denominadas ASA, as asas de um helicóptero são as pás do seu rotor.
Sobre tal superfície perfilada que se desloca no ar com a velocidade V, desenvolve-se um empuxo aerodinâmico vertical “Fn” dirigido para cima. É esta força aerodinâmica que, oposta ao peso do aparelho, possibilita o vôo dos “mais pesados do que o ar”.
A velocidade é então o elemento essencial que, sobre um perfil, produz forças aerodinâmicas de sustentação.
Em resumo: para se manter no ar o avião deve ser animado por uma velocidade “V” e o helicóptero pode dispensar essa velocidade já que sua asa gira na velocidade “ωr”.
Portanto, um helicóptero voa segundo os mesmos princípios básicos que um avião convencional. Forças aerodinâmicas necessárias para manter o vôo são produzidas em suas asas (pás) quando o vento relativo passas sobre elas. As pás do rotor, ou asas rotativas, é a estrutura que torna possível o vôo dos helicópteros. A sua forma aerodinâmica produz força de sustentação quando gira através do ar. As pás do helicóptero são desenhadas para conseguir o máximo rendimento aerodinâmico.
Todas as aeronaves cuja sustentação é garantida por uma asa giratória (rotor) constitui a família dos GIROAVIÃO. Existem três tipos de GIROAVIÕES: O helicóptero, o autogiro e o Giródino também conhecido como Ciclogiro.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO AUTOGIRO:
Princípio de funcionamento do helicóptero
Como já demonstrado anteriormente, a velocidade rotacional faz com que cada perfil aerodinâmico do rotor se desloque com a velocidade tangencial ω r e a força de sustentação Fn fornecida pelo rotor é perpendicular ao plano de rotação do mesmo.