Teoria de Darwin

Charles Darwin é um dos expoentes máximos do Naturalismo, defendia que tudo o que existe é fruto de uma evolução a partir de um ancestral comum. Em 1858 apresentou sua teoria da seleção natural das espécies. Pela primeira vez na história um estudioso apresentava uma hipótese e expunha um novo ponto de vista para a origem do ser humano, causando polêmica na medida em que sua teoria se contrapunha as teses teológicas. O naturalista Charles Darwin fez uma viagem que durou quatro anos e nove meses como objetivo de mapear a costa da América do Sul, passando ainda pela África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Observou que a fauna das distintas ilhas eram similares, ainda que existissem variações muito significativas. Depois de um exausto trabalho supôs que as espécies não são imutáveis e que podem sofrer mudanças para sobreviverem e se adaptarem ao meio em que vivem.
A teoria da evolução afirma que as espécies atuais descendem de outras espécies que sofreram modificações, através dos tempos. O lamarckismo foi a primeira tentativa científica de explicar a evolução. Lamarck enunciou duas leis, às quais podem ser feitas as críticas seguintes:
• Lei do uso e desuso: o uso desenvolve um órgão e o desuso o atrofia; crítica: isto só ocorre dentro dos limites da norma de reação do genótipo;
• Lei da herança dos caracteres adquiridos: as estruturas desenvolvidas pelo uso ou atrofiadas pelo desuso são hereditárias; crítica: a lei é falsa, pois somente podem ser hereditárias as modificações no DNA das células reprodutoras, que ocorrem independentemente de seu valor adaptativo.
O darwinismo, elaborado por Charles Darwin, possui conceitos válidos até hoje, explicou à evolução por meio da seleção natural, em um determinado ambiente os indivíduos dotados de variação favorável estarão mais capacitados a sobreviver em relação aos que aos que possuem variações desfavoráveis. As variações favoráveis são transmitidas para seus descendentes, com o tempo dão origem a grandes