nobreza e arete
O primeiro seria o modo de investigação que ele se propôs a empreender. Segundo Foucault (1995), esse modo de investigação tentaria atingir o “estatuto de ciência”. Fornecendo alguns exemplos, o filósofo explica o processo de objetivação do sujeito do discurso na gramática geral, na filologia e na linguística. Houve também a objetivação do sujeito produtivo, “do sujeito que trabalha na análise das riquezas e na economia. Um terceiro exemplo, a objetivação do simples fato de estar vivo na história natural ou na biologia” (FOUCAULT, 1995, p. 231). O segundo modo seria aquilo que Foucault chama de “práticas divisoras”. Nesse modo, o sujeito, no interior e em relação aos outros, será divido. Como por exemplo: O criminoso e o “bom”, o doente e o sadio, “o louco e o são” (FOUCAULT, 1995, p. 231). O terceiro seria o modo pelo qual um indivíduo se torna sujeito. Para estudar esse modo, Foucault vai escolher o domínio da sexualidade como campo de estudos. Tendo esse “corpus” para suas explanações, vai tentar entender, por exemplo, “como os homens aprenderam a se reconhecer como sujeitos de ‘sexualidade’” (FOUCAULT, 1995, p. 232).
Explica o filósofo francês, que não seria o poder o tema geral de suas pesquisas, e sim o sujeito. Colocando o sujeito humano em relações de produção e de significação, Foucault afirma que este O sujeito é colocado e confrontado em relações de poder extremamente complexas. Em suas palavras,
Ora, pareceu-me que a