veiculos automoveis

As solicitações a que um veículo pode estar sujeito são inúmeras e dependem de vários factores, sendo a geografia do terreno um deles.
A força a disponibilizar às rodas depende da força que é necessário vencer para fazer o veiculo deslocar-se. Assim, uma das situações mais extremas é a de um veículo carregado a arrancar numa subida íngreme. Nestas condições é necessário disponibilizar muita força para conseguir fazer o veiculo movimentar-se.
Outra situação extrema é a de um veículo que se desloca numa estrada perfeitamente horizontal, com uma velocidade elevada. Nestas condições, é necessário sobretudo transmitir às rodas uma elevada velocidade de rotação.

Se a resistência externa aumenta, a rotação do motor diminui e tende a parar; se a resistência externa diminui, o motor acelera e tende a embalar.
As rotações do motor estão directamente relacionadas com a velocidade transmitida à caixa de velocidades. Com o aumento da velocidade de rotação a potência aumenta e o binário também, até um determinado valor, em que o binário começa a diminuir e consequentemente a força.
O que se ganha em força perde-se em velocidade, e vice-versa; esta regra tem uma infinidade de aplicações em mecânica, principalmente em maquinaria, e concretamente nos automóveis, torna possível aproveitar ao máximo a potencia efectiva dos motores, não somente pelo aumento que se pode obter no valor do binário do motor, como também porque, com as reduções, consegue-se manter o motor a velocidades de rotação o mais aproximadamente possível da velocidade de regime ideal.
A caixa de velocidades é o dispositivo que permite que o motor trabalhe a um regime conveniente qualquer que seja a velocidade do veículo.
De um modo geral, as caixas de velocidades para automóveis ligeiros fornecem quatro, cinco, ou seis relações de transmissão de marcha para a frente e uma para marcha-atrás; as caixas de velocidades para camiões pesados equipadas com grupo redutor podem fornecer mais relações de