Teoria de darwin
13 02 2010
Charles Darwin é uma personalidade muito conhecida no Mundo da Ciência, devido ao seu livro “A Origem das Espécies”, fala-nos de alterações ocorridas em espécies existentes, e que com o passar de gerações e com as respectivas reproduções essas alterações permaneceriam na espécie, provocando deste modo a evolução da espécie, a partir de um ancestral comum (espécie inicial que sofria as alterações e através dessas alterações dava origem a novas espécies). Darwin defendia que estas alterações ocorriam através de um processo denominado por selecção natural, que basicamente, consiste na sobrevivência no meio apenas dos mais aptos, ou seja, só os mais aptos sobrevivem no meio, e os que possuem certas características, os que não têm algumas características são eliminados, e as características dos mais aptos são transmitidas á geração seguinte ocorrendo assim a evolução.
Tomemos como exemplo uma ilustração muito conhecida, por ser usada para caracterizar a teoria de Lamarck e também a de Darwin.
Imaginemos que temos 3 girafas num meio, e que 2 delas possuem o pescoço mais comprido do que a outra, a girafa que possui o pescoço mais curto não irá ter tanta facilidade na busca de alimento pois não conseguirá chegar aos ramos mais altos, e deste modo apenas as de pescoço comprido sobreviveram, e transmitiram a característica de pescoço comprido ás gerações seguintes, e assim se dá a evolução.
Mas, esta teoría possui falhas e é dessas falhas que vou falar:
Segundo Darwin, a evolução ocorreu através do processo de selecção natural, mas pensemos, como pode a selecção natural levar á evolução se os seus mecanismos são antagónicos, pois um animal que desenvolvesse uma nova característica (asas, patas, etc) não poderia beneficiar dessa característica enquanto ela não estivesse totalmente desenvolvida. Como é que poderia sobreviver um animal que ainda tem um órgão em formação? E que está em desenvolvimento e por esse mesmo facto