Psicanálise definições
O inconsciente do analista deve se colocar como um receptor em relação ao inconsciente do paciente.
O inconsciente do analista passa a ser um instrumento importante de percepção da subjetividade do paciente.
Uma vez que o terapeuta tem um bom domínio do seu próprio processo subjetivo, ele pode utilizar a contratransferência para melhor perceber o processo inconsciente do paciente.
Troca de confidencias:
Pode parecer tentador para o terapeuta que colocar sua subjetividade livremente no setting (situação terapêutica) seja um caminho curto e seguro para obter a confiança do paciente e estimular o processo de abertura do paciente.
No entanto, a introdução da subjetividade do terapeuta pode contagiar seriamente o tratamento. O conteúdo exposto pelo terapeuta muito provavelmente assumira um espaço grande no tratamento, deslocando o foco do paciente em si mesmo e na própria problemática.
Didática:
Quando uma parte do processo do tratamento foi concluída, o terapeuta pode sentir a inclinação de a indicar novos objetivos para o paciente. Essa tendência no entanto eh negativa principalmente porque segundo Freud pode impedir o processo de sublimação do paciente. O terapeuta tem que acompanhar os recursos e as possibilidades que o paciente escolhe para si mesmo, sem interferir.
Indicações de racionalidade e intelectualidade:
Indicações intelectuais não solucionam uma neurose. Determinar tarefas, como propor textos para leitura educacional, dirigir foco de pensamento ou propor exercícios mentais são negativas para o processo terapêutico, impedindo o tratamento da neurose.
A sublimação do material pode ser prejudicada pela introdução de elementos alheios ao processo subjetivo em seu ritmo e conteúdo próprios.
O material racional desvia o processo terapêutico da solução do conflito que deverá ser vivida pelo paciente e não instruída racionalmente.