Teoria de curriculo
Segundo as autoras LOPES & MACEDO (2011), não é possível responder “o que é currículo”, já que não depende de normas estabelecidas, mas é sempre parcial e localizado historicamente.
A cada “nova” definição, não é apenas uma nova forma de descrever o objeto currículo, mas parte de um raciocínio mais amplo no qual a definição se inclui.
A definição dada pelas autoras, nos remete a sentidos prévios para de alguma forma negá -los ou reconfigurá-los, posicionando os , seja de forma radical contrária ou esclarecendo suas insuficiências, em relação às definições anteriores.
Estudos históricos apontam que a primeira menção ao termo currículo data de 1.633, registrado na Universidade de Glasglow, onde já há uma associação entre currículo e princípios de globalidade estrutural e sequencial da experiência educacional.
Currículo- seleção e organização do que vale a pena ensinar.
As autoras LOPES & MACEDO (2011), iniciam as discussões sobre os sentidos do currículo marcado pelos movimentos do inicio da industrialização americana, e nos 1920, com o movimento da Escola Nova no Brasil, a concepção de que era preciso decidir sobre o que ensinar, ganha força e, assim, nas diversas teorias, encontrava se uma definição do currículo, como normas das atividades e experiências de ensino-aprendizagem.
Nos anos de 1910, na Psicologia, o comportamentalismo e na Administração, o Taylorismo, ganha destaque na sociedade americana que se industrializa. Surge assim, a preocupação com a eficiência da escola que tem como função a socialização do jovem atendendo ao modelo da sociedade americana. Sendo assim, a Escola e o currículo são, portanto, importantes instrumentos de controle social.
O progressivismo é também apontado pelas autoras, sendo John Dewey, o mais conhecido dentro desse movimento. Esse movimento conta com mecanismos de controle social bem menos coecertivos, o que rivaliza o eficientismo no controle de elaboração de currículos “oficiais”.