Teoria das Relações Humanas
RIO DE JANEIRO, 2013.
Resumo
A Teoria das Relações Humanas surgiu nos EUA logo após a crise de 1929, quando muitas verdades passam a ser contestadas. Esta Teoria é uma reação à Teoria Clássica, trazendo novas ideias de recuperação para as empresas e tratando o homem de forma mais complexa. “Ao contrário da Teoria Clássica, a também chamada de Teoria Neoclássica, acentua os elementos emocionais, não planejados e irracionais do comportamento na Organização. Descobriu o significado, para a Organização, da amizade e do agrupamento social dos trabalhadores. Indicou, também, a importância da liderança, da comunicação e da participação emocional na Organização. A partir dessas observações, criou-se o conceito de organização informal.”
Introdução
Essa escola foi basicamente um movimento em oposição Teoria Clássica de Administração. Nasceu da necessidade de corrigir-se a tendência à desumanização do trabalho decorrente da aplicação de métodos rigorosos, científicos e precisos aos quais os trabalhadores deveriam submeter-se. Naquela época, num país eminentemente democrático como os EUA, já se observava a reação dos trabalhadores e seus sindicatos contrária a Administração Científica que era interpretada como um meio sofisticado de exploração dos empregados em favor de interesses patronais. Nesta abordagem, o indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser considerado como um todo, isto é um ser humano, com os seus objetivos e inserção social própria (Cezar).
Devido a crise de 1929, os estudiosos das empresas começaram a pensar no fator humano em relação ao trabalho, bem como as teorias até então lançadas, que precisavam de certa reformulação. Para alcançar uma maior eficiência nas empresas, reconsiderou vários elementos das relações e aspirações do fator humano na organização. A humanização dos conceitos administrativos mostrou-se mais viável às novas circunstâncias