A Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Crise na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.
Todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise e a preocupação principal passou a ser buscar a eficiência nas organizações. Percebeu-se a necessidade de tornar a administração mais humana e democrática e as ciências humanas passaram a influenciar as organizações.
A abordagem humanística surgiu no momento em que a Teoria Administrativa passava por uma revolução conceitual: a transferência do foco antes posto na tarefa e na estrutura organizacional para a ênfase nas pessoas que trabalham e participam das organizações.
Foi esta abordagem que fez com que as preocupações com a máquina, com o método de trabalho e com a organização formal pudessem dar espaço para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais, tanto no aspecto psicológico, quanto no sociológico.
A Teoria das Relações Humanas foi dividida em duas etapas: a análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho e a adaptação do trabalho ao trabalhador. A primeira é caracterizada pelo domínio do aspecto meramente produtivo, onde era realizada a análise das características humanas que cada tarefa exigia de seu executante. Na segunda, a Psicologia esteve focada em aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos. Os temas predominantes foram o estudo da personalidade do trabalhador e do gerente, a motivação e os incentivos do trabalho e a liderança.
2 - A Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas criou novas perspectivas para a administração, visto que buscava conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o