teoria das elites e a democracia
Segundo a teoria das elites toda sociedade se divide em governantes e governados. O poder fica condicionado na mão de uma minoria detentora do poder político. Segundo Bobbio, poder político pode ser entendido como é o poder de tomar e impor decisões que serão validas para todos os membros do grupo, mesmo que para tal seja necessário recorrer à força em última instancia.
Independente de seu caráter formal todos os governos são oligárquicos o poder é exercido por um grupo restrito de pessoas, geralmente, do mesmo partido, família ou classe.
O grupo organizado (politico) usa a máquina estatal para satisfazer suas necessidades e caprichos bem como manter a oligarquia.
A classe política também pode ser chamada de ´´teoria da minoria organizada´´ é composta por indivíduos que ocupam cargos superiores
Em oposição à elite temos a não elite que é a massa, um conjunto de pessoas que não tem poder ou pelo menos não tem um poder politicamente relevante, ou não são organizadas por aqueles que participam do poder da classe dominante.
O poder e as massas
O governo direto das massas pode dá espaço à formação de oligarquias, pois as massas são facilmente levadas por bons oradores. Configuração essa que dá espaço a ações individuais. Nas massas a multidão anula a opinião do indivíduo, uma vez que não deixa espaço para debates e reflexões. Inicialmente o líder da massa seria apenas seu servidor, valendo assim o princípio o da igualdade absoluta entre os homens.
Com o tempo os líderes vão se tornando indepentes das massas que os elegerão traindo o princípio da igualdade.
As organizações
A direção profissional do poder garante e nega a democracia: ao mesmo tempo que a torna viável, o que para Michels, fica comprovada a dificuldade da conduta democrática entre os partidos democráticos. Para ele o poder é conservador o tempo todo e à medida em que a organização cresce, a luta pelos princípios se torna impossível.
Os partidos são um estado dentro de outro estado: