Resumo do 1º capítulo de "as elites e a sociedade" -t. b. bottomore
Capítulo I: A Elite: Conceito e Ideologia
Século XVII designar produtos de qualidade excepcional. Depois foi abrangida para grupos sociais superiores, tais como unidades militares de primeira ordem ou postos mais altos na nobreza.
Década de 1930 O termo “elite” passou a se tornar amplamente utilizado em literatura social e política através das teorias sociológicas das elites, especialmente através da obra de Vilfredo Pareto.
Pareto definiu “elite de duas formas” 1. Definição bem geral: A capacidade de um individuo de realizar a sua atividade da melhor maneira possível. Assim, à categoria que reuni todas as pessoas que possuem os índices mais altos em seus ramos de atividade é dado o nome de “elite”. Essa definição serve apenas para acentuar a desigualdade de atributos individuais em todas as esferas da vida social. a. É necessário dividir essa classe elite em duas i. “Elite governante” compreendendo os indivíduos que direta ou indiretamente participam de forma considerável do governo ii. “Elite não governante”, compreendendo os demais b. Assim, a população fica dividida em dois estratos: iii. Um estrato inferior, não elite, cuja possível influência sobre o governo não é relevante. iv. Um estrato superior, a elite, dividida em dois.
Segundo Pareto, as chamadas classes altas são também geralmente as mais ricas.
Gaetano Mosca foi o primeiro a fazer uma distinção sistemática entre elite e as massas. Em todas as sociedades, desde as mais precárias até as mais avançadas e poderosas, existem duas classes de pessoas. Uma classe que dirige e outra que é dirigida. A primeira, sempre menos numerosa, desempenha todas as funções políticas monopoliza o poder e goza das vantagens que o poder traz consigo, enquanto que a segunda, a mais numerosa, é dirigida e controlada pela primeira de uma forma que ora é mais ou menos legal, ora é mais ou menos arbitrária e